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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Um grande Salve ao nosso querido Professor Guilherme Lacerda

A turma do 3° período de Bioquímica da Unimontes, deixa os sinceros agradecimentos para nosso querido professor Guilherme Lacerda que teve a paciência e a calma para lecionar e nos trasmitir tamanho conhecimento na Bioquímica. Obrigada, Professor!

terça-feira, 2 de julho de 2013

Relatório de aula Prática 7: Vitaminas- Ascorbato e Radicais Livres

Vitaminas- Ascorbato e Radicais Livres



Introdução

 Consumida por quem quer evitar um resfriado, a vitamina C é um aliado contra  os  radicais  livres,  moléculas  que  circulam  pelo  organismo  e  podem causar  danos  a  compostos  que  encontrarem  pela  frente,  como  DNA  ou proteínas  essenciais  ao  funcionamento  do  corpo.  Essa guerra microscópica pode contribuir para a morte de células e ser a origem do envelhecimento e do câncer.  O ascorbato, componente principal da vitamina C, pode reagir diretamente com o peróxido  de  hidrogênio  (água  oxigenada)  e  transformá-lo em moléculas  de  água  inofensivas  para  o  organismo,  em  vez  de  perigosos radicais livres. A novidade é a maneira como o ascorbato combate a formação dessas moléculas potencialmente nocivas: além de participar diretamente em reações, ele também recicla moléculas chamadas peroxirredoxinas, que funcionam como catalisadores acelerando a transformação de peróxido de hidrogênio  em  água.  Esses catalisadores antioxidantes perdem elétrons na reação com o peróxido de hidrogênio, mas continuam disponíveis na célula. Basta ganharem elétrons outra vez, que estão prontos para recomeçar a reciclagem.  Mas se houver pouca peroxirredoxina ou se a reciclagem não acontecer na velocidade adequada, à reação trava, como uma ampulheta que não é virada deixa de contar o tempo. O peróxido de hidrogênio é subproduto da respiração celular, portanto existe em todas as células. Para minimizar o efeito tóxico, é preciso concentrações adequadas de moléculas para transformá-lo em água


Objetivo

Observar a ação da vitamina C (ascorbato) demonstrando seu efeito no combate aos radicais livres em sua ação antioxidante utilizando um simples suco de abacate.  


Material e Métodos

03 tubos de ensaio;
 ¼ de um abacate maduro;
10 mL de Água oxigenada 10 volumes;
01 Almofariz com pistilo;
01 Erlenmeyer de 250 mL;
100 mL de água destilada;
01 Comprimido de vitamina C comercial;
01 Liquidificador doméstico.


No dia 01 de abril começamos o experimento com os seguintes procedimentos:
Primeiro, batemos em um liquidificador ¾ do abacate com 100 ml de água destilada.
Em seguida, numeramos os tubos de ensaio de 01 a 03 e os organizamos no suporte para tubos.
Com o auxílio do Almofariz com pistilo, diluímos o comprido de vitamina c em 10 ml de água destilada.
Distribuímos, com a ajuda do Erlenmeyer, o suco de abacate com as seguintes combinações:

Tubo 1 – 10 mL de Abacate + 10 mL de vitamina C
Tubo 2 - 10 mL de Abacate + 10 mL de água destilada
Tubo 3 - 10 mL de Abacate + 10 mL de água oxigenada

Observamos os resultados e anotamos nossas conclusões.


Resultados e Discussão

No tubo 01 o suco de abacate manteve a sua cor inicial, não houve alterações.
No tubo 02 o cuco de abacate alterou um pouco a sua cor, se tornando, portanto, um pouco mais desbotado.
No tubo 03 observamos uma imediata mudança de cor, o suco de abacate ficou com uma cor bastante desbotada.

TUBO 01: Cor inicial;
TUBO 02: Cor inicial um pouco desbotada;
TUBO 03: Cor inicial bastante desbotada.


Conclusão

 A vitamina C tem por efeito combater os radicais livres que são responsáveis pelo escurecimento dos frutos. Já a água destilada e a água oxigenada possuem esses radicais livres.
 Assim sendo, o frasco 01 que continha vitamina C manteve sua cor inicial, pois a vitamina C combateu os radicais livres.
 O frasco 02 e 03, que não possuíam vitamina C, tiveram o escurecimento do suco de abacate.




Referências Bibliográficas
 GUIMARAES,  M.  Identificado  novo  mecanismo  pelo  qual  a  vitamina  C
combate  radicais  livres.  nº  134.  São  Paulo:  Revista  FAPESP,  2007.
Disponível em <http://revistapesquisa2.fapesp.br/?art=3195&bd=1&pg=1&lg=> 


Relatório de aula Prática 4:Fracionamento Celular

Fracionamento Celular


 Introdução

O fracionamento celular consiste na separação, por centrifugação, das estruturas sub-celulares, após rompimento das células.

Objetivo

Separar os componentes celulares através do fracionamento por centrifugação para o estudo da organização molecular e do funcionamento da célula.

Material e Métodos

02 a 03 folhas de Tradescantia purpúrea
01 almofariz (gral) e 01 pistilo
02 tubos de micro-centrifuga
Pipetas Pasteur ou conta-gotas
Centrifuga
Detergente de louça (liquido ou gel)
Água acidulada (02 a 03 gotas de vinagre – ou acido acético – em  mais ou menos 100 ml de água).


1-Colocou-se 3 ml de água acidulada em um almofariz (ou um pires ). A razão para usar água acidulada é porque o pigmento antocianina que iremos separar cloroplastos é rosa ou roxo em PH ácido, mas verde em PH alcalino. Como iríamos separar a antocianina da clorofila, que também é verde, ficaria difícil de notar a diferença dos dois pigmentos se por ventura a água da torneira for levemente alcalina.

2-Esmagou-se nessa solução 2 a 3 folhas de Tradescantia com um pistilo.
3-Transferiu-se com uma pipeta de Pasteur a parte liquido do homogeneizado para um tubo de micro-centrifuga e centrifugou rapidamente (15 seg) para retirar fibras de celulose e outros resíduos maiores;

4-Transferiu-se o sobrenadante para um novo tubo. Observou-se que o liquido tem cor marrom. Centrifugou por 5 minutos; pode-se ver claramente, após a centrifugação, que o sobrenadante é um liquido roxo, pela presença do pigmento hidrossolúvel antocianina. No fundo do tubo ficou um precipitado verde, pela presença dos cloroplastos, que são organelas grandes e por isso vão para o fundo do tubo.

5-Transferiu-se o sobrenadante para um novo tubo;

6-Com a pipeta Pasteur, ressuspendeu-se o precipitado (cloroplastos) em água acidulada.

7-Acrescentou-se uma gota de detergente no tubo contendo a solução “verde” e agitou o tubo por mais ou menos um minuto;

8-Centrifugou-se por cinco minutos os tubos com o sobrenadante (“solução roxa”) e com precipitado (“solução verde”).

Resultados e Discussão

Notou-se que os cloroplastos não precipitavam mais, uma vez que deixaram de existir, pois o detergente “desmanchou” as membranas daquela organela. O liquido do tubo ficou “todo verde”, porque ao destruir os cloroplastos o detergente “libera” a clorofila. Como esta é uma pequena molécula, a força centrifuga aplicada não consegue precipitá-la, como também não precipita antocianina, que também é uma molécula pequena.

Conclusão

Adicionou-se 18 ml de água em 1 gota de vinagre, utilizando uma proveta de 100 ml pegou-se 3 ml de água e pingou-se na planta Tradescantia,colocou-se a planta dentro de um recipiente, na qual foi amassada, triturada usando-se um pistilo, após a planta ser triturada ficou um liquido, que colocou-se em um tubo de micro-centrifuga e foi centrifugado, antes de ser colocado no tubo de micro-centrifuga o liquido tinha uma coloração verde-escuro, e após ser centrifugado ficou duas regiões no tubo; o pelliet e o sobre nadante, no pelliet ficou-se a parte densa, e na região sobre nadante ficou-se a parte liquida, que ficou-se com uma coloração vermelha. Com a proveta pegamos o sobre nadante e transferimos para um novo tubo.
Descartamos os resíduos que ficou na região mais densa do tubo, e pegamos o liquido que ficou na região sobre nadante e colocamos no mesmo tubo e centrifugamos novamente e ficou-se com a coloração roxa, ficou com a cor roxa por causa da presença do pigmento antocianina (que fica na região sobre nadante do tubo) e na região mais densa do tubo ficaram os cloroplastos.
Depois retirou o sobrenadante e colocou-se água acidulada e centrifugou novamente. Colocou logo após o detergente e centrifugou-se, notamos que o detergente degradou os restos de cloroplastos e eslusou os restos das membranas.





Referências Bibliográficas
 LACERDA, Guilherme Araújo
2013 Manual de aulas práticas em Bioquímica... / GuilhermeAraújo Lacerda. – Montes Claros : UNIMONTES,


Relatório de aula Prática 3: Cromatografia de pigmentos vegetais em papel

Cromatografia de pigmentos vegetais em papel


Introdução

A palavra cromatografia vem do grego e significa “escrever com cor” (chromatus - cor e graphein - escrever).
A cromatografia é uma técnica de separação especialmente adequada para ilustrar os conceitos de interações intermoleculares, polaridade e propriedades de funções orgânicas, com uma abordagem ilustrativa e relevante.
A cromatografia em papel (CP). Trata-se de uma técnica simples para análise de amostras em pequenas quantidades, aplicada principalmente na separação e identificação de compostos polares, tais como açúcares, antibióticos hidrossolúveis, aminoácidos, pigmentos e íons metálicos. É considerada uma técnica de partição líquido-líquido.

Objetivo

Extrair e diferenciar diferentes pigmentos vegetais pela técnica de cromatografia em papel.

Material

* 02 a 05 folhas verdes;
* 02 a 05 folhas variegadas (diferentes cores);
* 01 almofariz com pistilo;
* 20 ml de Álcool etílico comercial 54º GL;
* 20 ml de Solução de acetona comercial;
* 01 folha de papel filtro (coador de papel) nº 102 ou superior;
* 02 câmeras cromatográficas (frascos com tampa seladora);
* 01 proveta 100 ml;
* 01 lápis de escrever
* 01 régua de 10 a 30 cm;
* 01 tesoura;
* 01 cronometro.

Métodos

Foi preparado o papel filtro para dar prosseguimento ao processo de cromatografia, ou seja, mediu-se um pedaço em 9x9 cm no centro do papel aberto, sendo preparados quatro pedaços.
Foram coletados aproximadamente cinco folhas verdes e cinco coloridas para compara-las (folhas anexadas ao final do trabalho), folhas coletadas dia 18 de março de 2013 às 16hs35min.
Foram pesadas aproximadamente 0,5 g de folhas verdes e colocadas em um almofariz e maceradas com o auxilio de um pistilo, sendo adicionado aos poucos álcool etílico comercial 54º GL com uma proveta cerca de 20 ml. Esse processo foi repetido novamente, mas no lugar de acrescentar álcool, acrescentou-se acetona também 20 ml.

Após serem maceradas, o liquido contendo as folhas foram colocadas em câmeras cromatográficas cada um dos líquidos (frascos usados foram de maionese contendo tampa). Após os líquidos estarem nos frascos foram colocados em cada um deles um pedaço de papel e cronometrou o tempo em aproximadamente 05 minutos.
Usa-se o mesmo processo com folhas coloridas.


Resultados e Discussão

Os resultados encontrados foram os seguintes:


Álcool
Acetona
Verdes
6,0 cm
7,5 cm
Coloridas
3,5 cm
6,5 cm




Conclusão

A técnica de cromatografia em papel possibilitou a separação e a identificação dos pigmentos apresentados, onde utilizamos uma folha colorida (vermelha) e outra verde. Podemos concluir que em aproximadamente 05 minutos o papel obsorveu mais rápido a acetona do que o álcool, isso ocorre devido ao fato ser mais volátil e ter mais afinidade com o pigmento da folha, notamos também que a coloração da solução com álcool apresentou-se uma coloração mais escura (verde mais escuro).





Trabalho apresentado à disciplina Bioquímica 
como requisito parcial de avaliação do 
Curso de Licenciatura em 
Ciências Biológicas 3º período.



 Referências Bibliográficas:
SANTOS, J.M.V.; MOZELLI, S. Práticas de laboratório: 1ª série ensino médio. Belo Horizonte: Editora Universidade, 2005. 56p.
VIEIRA, R. Fundamentos de bioquímica: textos didáticos. Belém do Pará,2003.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Relatório de aula Prática 5:ENZIMAS – Atividade da catalase in vitro

ENZIMAS – Atividade da catalase in vitro


Introdução

A vida depende da realização de inúmeras reações químicas que ocorrem no interior das células e também fora delas (em cavidades de órgãos, por exemplo). Por outro lado, todas essas reações dependem, para a sua realização, da existência de uma determinada enzima. 
As enzimas são substâncias do grupo das proteínas e atuam como catalisadores de reações químicas. Elas estão entre as biomoléculas mais notáveis devido a sua extraordinária especificidade e poder catalítico, que são muito superiores aos dos catalisadores produzidos pelo homem. Praticamente todas as reações que caracterizam o metabolismo celular são catalisadas por enzimas. Sendo que catalisador é uma substância que acelera a velocidade de ocorrência de certa reação química.
A catalase é uma enzima produzida pelos animais e vegetais, portanto de ocorrência geral, que degrada o Peróxido de Hidrogênio (H2O2 – água oxigenada) em H2O e oxigênio livre.
2(H2O2) = 2H2O + O2
A ação dessa enzima é extremamente rápida. Uma molécula de catalase é capaz de degradar até 42000 moléculas de peróxido de hidrogênio por segundo, dependendo da concentração do peróxido. A concentração da catalase é alta em mamíferos especificamente no fígado, podendo ser detectada em humanos na sexta semana de desenvolvimento embrionário normal. No fígado a catalase esta confinada aos peroxissomos e, secundariamente nas mitocôndrias. Sendo ela produzida no reticulo endoplasmático rugoso e acumulada dentro da célula em organelas denominadas Peroxissomos. 

 Objetivo

Observar a ação da enzima catalase produzida no fígado para a degradação da água oxigenada, e também observar alguns fatores que influenciam em sua atividade enzimática.

Materiais

·       04 tubos de ensaio;
·       05g de areia fina lavada;
·       10 ml de água oxigenada de 10 volumes;
·       01 almofariz com pistilo;
·       01 placa de petri;
·       10 g de fígado cru fresco, cortado em pedacinhos iguais;
·       10 g de fígado fervido, cortado em pedacinhos iguais;
·       01 proveta de 10 ou 100 ml;
·       01 caneta de retroprojetor;
·       01 espátula;
·       01 pinça metálica;
·       01 lamina de Gilette.


Resultados e Discussão

Passo 01:

Primeiramente enumeramos os 04 tubos de ensaio para obtermos controle na observação dos materiais a serem analisados.

·       No Tubo 01, foi adicionado 2 ml de água oxigenada (H2O – peróxido de hidrogênio) mais dois pedaços iguais e pequenos de fígado cru;

Observou-se que houve reação logo que o fígado teve contato com a água oxigenada fazendo com que a água espumasse, e tendo também um aquecimento no recipiente. Pois devido à reação, a enzima catalase presente no fígado degradou a água oxigenada fazendo com que seja liberado mais rapidamente o oxigênio permanecendo então somente a água;

·        No tubo 02, adicionou-se 2 ml de água oxigenada diluída em água mais um pouco de areia;
Observou-se que a areia e a água oxigenada não apresentaram nenhum tipo de reação, isso porque se tornou uma solução controle. 


Passo 02:

Triturar um pedaço de fígado, do mesmo tamanho do utilizado no tubo 01, com o auxilio do almofariz com areia.

·       No tubo 03, adicionou-se 2 ml de água oxigenada mais um pedaço de fígado cru macerado com areia no almofariz;

                Observou-se que a reação foi muito maior do que no tubo 1, contendo mais espuma e o aquecimento também foi maior. Uma explicação mais clara sobre o aumento da reação em comparação com o primeiro tubo, é que com a areia a maceração foi mais eficaz, ou seja, ela ajudou na trituração fazendo com que fosse liberada uma maior quantidade de enzimas.
·       No tubo 04, adicionou-se 2 ml de água oxigenada mais um pedaço de fígado previamente fervido;

  Observou-se que não houve desnaturação das catalases ao ferver, podendo haver pouca reação se não estiver devidamente cozido.



Conclusão

            A catalase é uma enzima que degrada a água oxigenada fazendo com que seja liberado o oxigênio e ficando somente a água. O fígado produz grande quantidade de catalase tornando assim um acelerador do processo de liberação de oxigênio pelo organismo.
            A experiência realizada com o fígado fez com que esclarecesse como é esse processo em nosso organismo, fazendo com que visualizássemos diretamente a reação catalítica.  






 Referencias bibliográficas: